Para quem não sabe, este ritual, chamado de plantar a lua, foi praticamente perdido, mas movimentos que buscam resgatar e empoderar-se da ancestralidade, e que pregam maneiras mais gentis de se relacionar-se com o próprio corpo e a condição de ser mulher, tem trazido esse hábito de volta.
No que consiste plantar a lua? Usar nosso sangue menstrual para alimentar a Terra. Isso é uma prática muito antiga que servia como oferenda à Deusa capaz de abençoar e nutrir toda a vida. Nas culturas baseadas na Terra, era mulher que conferia fertilidade ao solo deixando seu sangue menstrual fluir ao chão, enquanto caminhavam nuas pelos campos, arados e bosques.
Plantar a lua é um ato mágico extremamente poderoso capaz de despertar o poder interior da mulher e reconectá-la com a força da sua ancestralidade feminina e com a natureza. Quando a Terra é presenteada com o sangue menstrual, Ela retribui com bençãos ilimitadas devolvendo a mulher sua dignidade, força e poder, despertando toda Bruxa que existe em seu interior.
Mas como plantar uma lua? É muito simples para quem usa coletor menstrual, porém, para quem usa absorvente descartável, tem que deixar de molho em um recipiente com água, assim o sangue vai se soltar. Mesmo que você tenha uma grande quantidade de sangue no coletor, sempre dilua com água pois o sangue puro pode ser agressivo às plantas.
Toda vez que um absorvente é jogado no lixo, é como se estivéssemos jogando nossa energia vital, que é drenada e enfraquecida.
“Muitos desequilíbrios físicos podem ser evitados e sanados através desta prática: ovário policístico, miomas, ciclo menstrual irregular, cólicas e desconfortos da menstruação, infertilidade, tensão pré-menstrual, etc. Plantar sua lua é com certeza o primeiro passo para a reequilibração de seu corpo físico; não descartando outras formas de tratamento e cuidados”, diz Morena Cardoso.
Texto adaptado por mim. Fonte: http://anaturalissima.com.br/plante-sua-lua-e-honre-seus-ciclos/